- 4 de outubro de 2018
- Publicado por: Diário Oficial Viabilizando suas publicações
- Categoria: Dicas para contadores
Veja do que se trata a liquidez em rendimentos e qual sua atuação nos investimentos financeiros. Saiba também como publicar no Diário Oficial da União com auxílio profissional.
A liquidez de um investimento é essencial, afinal de contas, de nada adianta possuir investimentos rentáveis e não ter a possibilidade de fazer um resgate dessas aplicações caso seja necessário. Confira todas as informações:
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O que é a liquidez em rendimentos
A liquidez diz respeito ao nível de facilidade que um determinado ativo possui em ser convertido em dinheiro, sem que haja perda significativa de seu valor no momento de transação. Quanto mais rápida a conversão, mais líquido será o ativo.
Importante salientar que a rentabilidade não é o único elemento a ser considerado na hora de investir. Nesse quesito, a liquidez em investimentos é tão importante quanto a solidez financeira do investidor.
Se for o caso de um investidor com poucos recursos disponíveis, um emprego instável e algumas necessidades financeiras de curto prazo, por exemplo, cogitar um investimento em ativo com alta liquidez é fundamental (como é o caso dos títulos do Tesouro Direto, por exemplo).
Em outro caso, se o investidor for mais experiente, com uma quantia considerável de capital acumulado, além de interesse no longo prazo, a liquidez torna-se menos urgente. Aqui, um investidor com esse perfil se interessaria mais em investir, por exemplo, em CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio).
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Funções a aplicações da liquidez
Por mais criterioso que seja o investidor, é necessário analisar o investimento antes de dar início a essa transação, considerando sempre eventualidades que podem atrasar os seus objetivos. Entre elas, podemos citar:
- Gravidez não planejada;
- Problemas de saúde;
- Viagem para fora do país;
- Perda de emprego;
- Falecimento na família;
- Surgimento de uma oportunidade única para comprar um imóvel.
Em outras palavras, a liquidez nada mais é que a garantia de o investidor poder adentrar e sair do mercado imediatamente, no caso de ocorrer uma das situações supramencionadas. É preciso lembrar ainda que ativos de baixa liquidez são mais suscetíveis às manipulações por parte dos investidores institucionais (também chamados de ‘tubarões do mercado’).
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Mas afinal, como funciona a liquidez em investimentos
Para uma melhor compreensão, alguns exemplos de como funciona o resgate das aplicações em ativos devem ser observados (consideram-se aqui alguns dos ativos mais conhecidos do mercado atual):
1- Liquidez imediata (D+0)
O dinheiro aplicado pode ser resgatado na hora. Como exemplo mais comum, podemos citar a caderneta de poupança;
2- Liquidez diária (D+1)
O valor investido volta para a conta-corrente no próximo dia útil. Como exemplo, é possível citar os títulos do Tesouro Direto.
3- Liquidez mensal
Existem alguns investimentos em que o capital do investidor só retorna à conta-corrente após 30 dias da solicitação de resgate.
4- Liquidez apenas no vencimento
O valor pode ser resgatado apenas no vencimento da aplicação (sem que haja prejuízos por conta do pedido). Alguns investimentos podem oferecer pagamento antecipado parcial, caso o resgate seja feito antes do esperado. Como exemplo, é possível citar as Letras de Crédito Imobiliário/do Agronegócio, com vencimento de 2 anos.
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