Entenda as demandas dos correspondentes jurídicos

Conhecer as demandas de correspondentes jurídicos é importante, tendo em vista que esses serviços podem ser prestados como intermediários para vários tipos de profissionais ou escritórios em seu próprio local de atuação ou até mesmo em outros estados. Por esse motivo, eles são tratados como peça fundamental para o bom andamento dos processos judiciais.

Para ser um correspondente jurídico, é preciso ter conhecimento sobre as atividades relativas à área e os trâmites legais, além de ser um advogado ou estudante de direito. Entre os serviços prestados estão: protocolos de documentos, participação em audiências, despachos com o juiz, entre outros.

Pensando nisso, elaboramos este texto para que você entenda melhor a importância e as demandas que podem ser realizadas por esse tipo de profissional. Confira!

Qual é a importância da correspondência jurídica?

A correspondência jurídica possibilita que o advogado iniciante tenha espaço no mercado de trabalho, auxiliando nas atividades essenciais para a prestação de serviços de outros escritórios e profissionais. O serviço não tem uma limitação geográfica, gerando vantagens para todas as partes envolvidas.

Dessa forma, o advogado terá a chance de realizar diversas tarefas, como acompanhamento de processos, assessoria jurídica, despachos, serviço de cartório e demais diligências.

Com essa atividade, o profissional consegue adquirir mais conhecimento, tanto teórico quanto prático, aprimorando a sua carreira e abrindo espaço para inúmeras oportunidades, já que terá um currículo profissional mais interessante. Além disso, ele se tornará um advogado mais solicitado e respeitado no seu meio.

Entre as habilidades que não podem faltar aos correspondentes jurídicos estão: responsabilidade, pontualidade, ética, educação, boa oratória, postura adequada, entre outras.

Quais sãos as demandas de correspondentes jurídicos?

São três tipos de demandas que esse profissional pode exercer no mercado atual. Abaixo, entenda mais sobre elas.

Demanda especializada

É a demanda própria para advogados com formação especializada. Isso quer dizer que são atividades mais complexas em que o correspondente consegue cobrar um valor maior por sua execução.

Nesse caso, o advogado que opta por se qualificar para atender diligências desse porte ganhará mais no valor cobrado e não na quantidade de atividades desenvolvidas.

Além disso, conseguirá fidelizar muitos clientes, tendo em vista que tem um domínio e conhecimentos técnicos que os demais profissionais não têm.

Caso seja recém-formado ou não tenha uma especialização, dificilmente conseguirá atender esse tipo de demanda com valores mais altos. Contudo, se o profissional tem o objetivo de alcançar esse nível, deve se especializar com o intuito de se destacar em alguma área, assim, terá um diferencial competitivo e poderá entrar nesse mercado.

Contencioso de massa

Existe um mercado conhecido como contencioso de massa em que as tarefas são mais simples e não exigem especialização. Aqui, grandes empresas que recebem muitos processos todos os meses contratam as logísticas jurídicas, que acabam solicitando os serviços dos correspondentes.

Então, o profissional assume o serviço de massa e recebe pelo número de diligências realizadas e não pelo valor. Por esse motivo, fazendo muitas delas, pode ganhar uma boa quantia no fim do mês, podendo se igualar ao valor ganho pelos advogados especializados.

Nesse caso, é importante ter organização para conseguir realizar muitas demandas com qualidade. Essa alternativa é muito interessante para quem não tem especialização.

Demandas isoladas

É um tipo de demanda que não segue nenhum dos parâmetros já citados. Normalmente, ela provém de escritórios de pequeno porte ou de advogados autônomos. O valor desse tipo de serviço varia conforme várias questões, por exemplo, urgência do seu cumprimento, local de realização, complexidade, entre outros.

As demandas de correspondentes jurídicos são ótimas soluções para tornar os processos judiciais mais céleres e atender as necessidades dos profissionais do ramo jurídico. No entanto, ter um programa de compliance eficaz é essencial para prevenir os riscos envolvidos nesse processo e garantir que os serviços exercidos por terceiros respeitem as boas práticas corporativas e os códigos de conduta e ética dos contratantes.

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